quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Vantagens do Azeite

ADAPTADO DE:
RODRIGUES, MARINA; [et al] - Azeite e Saúde. 
In: Nutricias. Porto., nº 15. (2012). p.14-18.





A Alimentação Mediterrânica tradicional baseia-se no consumo de alimentos de origem vegetal, inclusão de pequenas quantidades de alimentos de origem animal (sob a forma de pescado e produtos lácteos), consumo moderado de bebidas alcoólicas (essencialmente vinho tinto, ingerido às refeições) e consumo diário de cerca de 25-50mL de azeite virgem.


No século XX, Keys e colaboradores publicaram um conjunto de trabalhos decorrentes do “Seven Countries Study”, tendo evidenciado uma possível associação entre a Alimentação Mediterrânica e uma menor incidência de doenças crónicas Estes possíveis benefícios têm sido parcialmente atribuídos ao consumo de azeite virgem pelas populações do Mediterrâneo como principal fonte de gordura alimentar, que além de fornecer uma quantidade considerável de ácido oleico, proporciona a ingestão de compostos bioativos. Os constituintes do azeite têm então diferentes ações no nosso organismo:

Atividade Antioxidante:
Os principais componentes que contribuem para os vários benefícios atribuídos ao azeite (ácido oleico, compostos fenólicos e esqualeno), inibem o stress oxidativo. Ao contrário dos ácidos gordos polinsaturados, o ácido oleico é monoinsaturado sendo, por isso, muito menos susceptível à oxidação, explicando-se assim a sua ação antioxidante, alta estabilidade e o seu importante contributo para a longa vida de prateleira do azeite.

Atividade Anti-inflamatória
É reconhecido que várias doenças como o cancro, DCV, artrites e doenças neurodegenerativas se associa com a inflamação crónica. A evidência científica atual sugere que os compostos fenólicos encontrados no azeite virgem possuem uma capacidade anti-inflamatória considerável, sendo por isso capazes de reduzir o risco de desenvolvimento de doenças crónicas inflamatórias.

Atividade Antimicrobiana

Alguns compostos fenólicos do azeite parecem en­cerrar propriedades antimicrobianas que se pensam traduzir na inibição do crescimento de microrganismos, cooperando no tratamento terapêutico de algumas doenças infecciosas, embora a maioria da evidência científica existente provenha de estudos realizados in vitro

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Quando começar e como fazer a higiene oral nas crianças?

ADAPTADO de :
Ordem dos Médicos Dentistas - "Saúde oral em crianças"

A higiene oral é um cuidado preventivo muito importante para a saúde dos nossos dentes e gengivas. Para além da escovagem dos dentes, inclui também o uso do fio dentário. Mas quando começar esta prática nas crianças? E como a fazer? As características da escovagem dos dentes numa criança estão dependentes de vários factores, mas essencialmente da idade da mesma. Assim, de acordo com as normas da Direcção Geral da Saúde:

  • 0-3 Anos: escovagem realizada pelos pais a partir da erupção do primeiro dente, 2x/dia (uma obrigatoriamente ao deitar), utilizando uma gaze, dedeira ou escova macia de tamanho adequado.
  • 3-6 Anos: escovagem realizada progressivamente pela criança, devidamente supervisionada e auxiliada, 2x/dia (uma das quais obrigatoriamente ao deitar), utilizando escova macia de tamanho adequado. A quantidade de dentífrico fluoretado (1000-1500 ppm) deverá ser semelhante ao tamanho da unha do dedo mindinho da criança.
  • >6 Anos: escovagem realizada pela criança, devidamente supervisionada e auxiliada caso não possua destreza manual suficiente, 2x/dia (uma das quais obrigatoriamente ao deitar), utilizando escova macia (ou em alternativa média). A quantidade de dentífrico fluoretado (1000-1500 ppm) deverá ser do tamanho de uma pequena ervilha ou até 1cm de dentífrico.
A utilização do fio/ fita dentária complementa a escovagem, limpando o os espaços interdentários e deve ser iniciada logo que possível. Acredita-se que por volta dos 8-10 anos a criança começa a ter a destreza manual e autonomia necessárias.


segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Locais 6ª semana

Das 10h às 18h venha ter connosco esta semana para fazer o nosso rastreio de prevenção do AVC!

28 - Príncipe Real

29 e 30 - Praça Paiva Couceiro

31 e 1 - Bº das Murtas

Para perceber melhor onde estamos, na nossa pagina "Onde estamos?" se carregar em cima do local, será encaminhado para a página do google maps referente ao respectivo lugar.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

"Apropósito do pão..."

Adaptado de:
SANCHO, Teresa Sofia - A propósito de pão…. 
In: Nutrícias. Porto., nº nº 5. (Maio 2005). p.17-20. [digital]
[19-10-2013]. http://www.apn.org.pt/xFiles/scContentDeployer_pt/docs/Doc45.pdf


O Homem consome cereais há, pelo menos, 12000
anos. A evolução humana conduziu à produção de pão, já usado no Egipto cerca de 4000 anos antes do nascimento de Cristo. Será ele um alimento funcional?
Segundo diversos peritos, um alimento pode ser reconhecido como funcional se se demonstrar cientificamente que apresenta um ou mais ingredientes específicos com efeito(s) fisiológico(s) benéfico(s)para a saúde, com redução do risco de doenças crónicas, para além da sua função nutritiva básica. O alimento funcional, através dos seus componentes bioactivos, deve poder fazer parte da alimentação comum e ser ingerido nas quantidades em que normalmente é consumido.
O consumo de produtos cerealíferos é indicado, há décadas, como uma estratégia de promoção da saúde e prevenção da doença, como muito bem testemunha a Alimentação Mediterrânea. De facto, existe um conjunto de evidências científicas que demonstram o papel benéfico que os cereais de um modo geral, e o pão em particular, têm na saúde humana.
O pão fornece Hidratos de Carbono complexos, os quais regulam, quer as concentrações de lípidos sanguíneos, através da sua influência na absorção de substâncias gordas do tracto digestivo, quer a volémia, através do seu efeito sobre o sistema endócrino. Uma parte dos Hidratos de Carbono complexos do pão apresenta-se sob a forma de um amido resistente que não sendo digerido no intestino delgado, passa para o intestino grosso. De entre os seus efeitos fisiológicos na saúde humana destacam-se os benefícios a nível do intestino grosso, com a prevenção ou tratamento de doenças do cólon, nomeadamente o cancro.
Todavia, este amido está associado a muitas outras vantagens metabólicas que conferem uma franca redução no risco de doenças crónicas como as cardiovasculares e a diabetes tipo 2, designadamente redução dos níveis sanguíneos de glicose e insulina pós-prandiais, diminuição dos níveis séricos de colesterol total e triglicerídeos, e aumento do colesterol-HDL. Acresce ainda a capacidade de melhorar a sensibilidade à insulina, aumentar a saciedade e reduzir o armazenamento de gordura corporal. O pão pode também ser particularmente importante como veículo de nutrientes ou certos componentes com efeitos funcionais.
Para além das vantagens nutricionais, referidas anteriormente, o pão de mistura de trigo e centeio pode trazer também benefícios funcionais, dado que o pão de centeio conduz à redução do colesterol total devido a mal absorção dos ácidos biliares e colesterol e a uma baixa resposta insulínica pós-prandial, independentemente do seu conteúdo em fibra. De facto, o pão de centeio, tem um índice glicémico(IG) mais baixo do que o de outros tipos de pão.

Assim, o “pão teoricamente ideal”, ou seja, com características de alimento funcional, deveria ser preparado com farinhas provenientes duma mistura de cereais (trigo, centeio e aveia), com pouco sal, levedado com massa velha adicionada de fermento derivado da fibra e cozido num forno a temperatura moderadamente baixa! 



quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Vacinas

Numa altura do ano em que muito se fala sobre vacinas, principalmente a da gripe é que maioritariamente administrada em idoso, é também importante relembrar as vacinas que estão preconizadas que sejam administradas aos mais novos.

As vacinas são um meio eficaz na prevenção de doenças para cada pessoa e para toda a comunidade. Se grande parte da população estiver vacinada interrompe-se a transmissão da doença. Uma vacina é um tipo de substância, que pode ter por base um vírus ou uma bactéria causadores de uma ou mais doenças, que ao ser introduzida no corpo da pessoa vai criar imunidade a essa/s doença/s.
A imunidade desenvolve-se a partir da produção de anticorpos que combatem os agentes infecciosos presentes na vacina. Porém, muitas vezes não basta apenas uma dose da vacina para ficar imunizado, havendo até situações em que é necessário fazer doses de reforço para continuar protegido.

Em Portugal as vacinas consideradas mais importantes para a população portuguesa estão organizadas no plano nacional de vacinação que é da responsabilidade do Ministério da Saúde. Importa acrescentar que as vacinas nele previstas são gratuitas mas não são obrigatórias. Sendo que este plano pode sofrer alterações de ano para ano.

Plano Nacional de vacinação recomendado 2012




segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Locais 5º semana

Das 10h às 18h aproveite para fazer um rastreio gratuito de prevenção do AVC!
Estes são os locais onde vamos estar nesta semana.

21 e 22 - Quinta das laranjeiras

23 - Bairro dos Alfinetes/das Salgadas

 

24 e 25 - Chafariz de dentro, Alfama




quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Saúde Sexual

É na adolescência que se sucedem diversas transformações, todas elas de forma simultânea, quer ao nível biológico, psicossocial, moral e sexual. Na atual sociedade, subjugada às mais variadas imposições e mudanças, muitos dos seus valores vão sofrendo modificações, o que acarreta incertezas e dúvidas nos adolescentes. 1 e 2
Transformações na figura corporal são uma inquietação para o adolescente, experienciada por vezes com ansiedade. Conhecendo a importância sociocultural atribuída à imagem corporal, o adolescente é confrontado com a existência de padrões de beleza e habilidades corporais socialmente estereotipados. Deste modo, é relevante que haja uma aceitação positiva e incondicional do próprio corpo, para que no seu grupo de pares o adolescente não se sinta desajustado e sujeito a pressões e/ou constrangimentos. 8 e 9
A sexualidade é uma vertente básica na vida humana, que envolve ainda dimensões fisiológicas, psicológicas, sociais, culturais e espirituais. Segundo Pacheco (2010), o despertar para a sexualidade é hoje cada vez mais precoce. Esta prematuridade, muitas vezes irrefletida, da vida sexual aliada aos riscos e à sua vulnerabilidade podem ter efeitos indesejáveis e graves para a saúde. Relativamente à população portuguesa, “está estimado que ¼ dos adolescentes irá ter doenças sexualmente transmissíveis antes de chegar à universidade” (ALMEIDA; 2007). 1 e 2

A sexualidade do adolescente pode ser vivida de forma saudável, mas é pertinente que estes estejam devidamente informados, esclarecidos e conscientes de todos os aspetos relacionados, nomeadamente as alterações biofisiológicas, as consequências da atividade sexual e as principais medidas de proteção. É nesta medida que a intervenção do enfermeiro tem um papel imprescindível na educação para a saúde, no acolhimento e intervenção perante os adolescentes, de modo a prepara-los para uma vivência da sua sexualidade de forma mais informada e conscienciosa. 1 e 2


1- PACHECO, Ana Paula; MOTA, Isabel; CLEMENTE, Pilar - Sexualidade, adolescência e Saúde. [On-line]. In: Impressa regional - OE sessão regional dos Açores. Açores. (26-09-2012). [17-09-2012]. http://www.ordemenfermeiros.pt/sites/acores/artigospublicadoimpressalocal/Paginas/%E2%80
2- ALMEIDA, Assunção Dores Laranjeira de; SILVA, Carlos Fernandes da; CUNHA, Gabriel Saraiva da - Os conhecimentos, atitudes e comportamentos sobre SIDA dos adolescentes portugueses do meio urbano e não-urbano. [Digital]. In: Escola de Enfermagem USP . [s.l.]. Vol. 41, nº 2. (2007). p.180-186. [18-09-2012]. http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v41n2/01.pdf

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Locais de rastreio da 4ª semana

Durante a próxima semana estes são os locais onde vamos estar.
Das 10h às 18h aproveite para fazer um rastreio gratuito de prevenção do AVC!

14 - Praça da Alegria


15 e 16 - Alameda D. Henriques


17 e 18 - Alta de Lisboa (Águias da Musgueira)



Para perceber melhor onde estamos, na nossa pagina "Onde estamos?" se carregar em cima do local, será encaminhado para a página do google maps referente ao respectivo lugar.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Água

  • Beber 1,5 a 2L por dia
  • Beber pequenas quantidades de cada vez e várias vezes ao dia (antecipe a sensação de sede).
  • Estar atento a sinais associados a desidratação, aumentando a ingestão de líquidos nestas situações:
    • sede, 
    • urina com cheiro e cor intensa, 
    • cansaço, 
    • dor de cabeça,
    • perda de atenção e de capacidade de concentração;
  • Ter especial cuidado com a hidratação das crianças e idosos.
  • Fontes de hidratação alternativas à água: leite, sumos e néctares, chá, infusões ou alimentos ricos em água (sopas, saladas, fruta).

Ingestão recomendada de água proveniente de bebidas (Litro / dia)
Fase do ciclo de vida
Sexo feminino
Sexo masculino
Crianças (2 a 3 anos)
1,0
1,0
Crianças (4 a 8 anos)
1,2
1,2
Crianças (9 a 13 anos)
1,4
1,6
Adolescentes e Adultos
1,5
1,9
Fonte: Instituto Hidratação e Saúde (2008)

Atenção: As necessidades poderão aumentar em determinadas circunstâncias (ex: temperatura ambiente elevada)

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Porque é importante investir na prevenção da Anorexia e Bulimia?


Segundo o DSM-IV (Diagnostic And Statistical Manual Of Mental Disorders (Manual de diagnostico e estatística de doenças mentais) estima-se uma prevalência da anorexia nervosa entre 0,5 a 1%, sendo que mais de 90% dos casos surge em mulheres no final da adolescência e jovens adultas. Um estudo feito à população escolar portuguesa entre os 13 e os 18 anos refere que a prevalência da anorexia nervosa em Portugal é comparável aos dados de outros países ocidentais (Machado, et al., 2003). Sabe-se também que a taxa de incidência no grupo de maior risco (dos 15 aos 24 anos) tem aumentado ao longo dos últimos 50 anos. 1 e 2
A prevalência da bulimia nervosa em adolescentes ou mulheres jovens da população em geral, apresenta valores entre 1% e 3%. Contudo, os estudos referem que estes valores podem ser inferiores à realidade, uma vez que os indivíduos com estes distúrbios alimentares se recusam a participar nos estudos epidemiológicos. (Fairburn, Hay & Welch, 1993; Hoek, 1995; DSM IV, 1995). 2
Assim, é fundamental intervir para que estes casos sejam detetados e outros sejam prevenidos, já que a curto e longo prazo são problemas associados a outro, a depressão.

1 - MACHADO, Paulo; [et al] - Perturbações Alimentares em Portugal: Padrões de Utilização dos Serviços. Revista de informação e divulgação científica do NDCA v o l u m e 1 • n ú m e r o 1 • j a n e i r o _ m a r ç o , 2 0 0 4  http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/2938/1/
Perturba%25C3%25A7%25C3%25B5es%2520Alimentares%2520em%2520Portugal.pdf 14-09-2012
2. - Análise Psicológica (2007), 4 (XXV): 559-569 - Prevalência das doenças do comportamento alimentar. MARIA DOS ANJOS DIXE http://www.scielo.gpeari.mctes.pt/pdf/aps/v25n4/v25n4a02.pdf - 14-09-2012

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Locais de rastreio 3ª semana

Os locais onde vamos estar a realizar rastreios de prevenção do AVC são os apresentados a seguir. Importante: esta semana na 6ª feira não estaremos abertos.


7 e 8 - Av. Da Igreja



9 e 10 - Largo S. Paulo



Para perceber melhor onde estamos, na nossa pagina "Onde estamos?" se carregar em cima do local, será encaminhado para a página do google maps referente ao respectivo lugar.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Dicas para controlar a porção dos alimentos

Escolher pratos mais pequenos
Quanto maior for o prato, maior a quantidade de alimentos que nele cabem. Sem se aperceber, irá consumir mais alimentos do que necessita.

Evitar repetir o prato
Sirva-se uma única vez e construa uma refeição variada e com a quantidade adequada.

Organizar e subdividir o prato:


Comer devagar
Se comer muito depressa, irá ingerir mais alimentos do que precisa. Até atingir a sensação de saciedade, são necessários cerca de 20 minutos.

Servir e arrumar a embalagem
Ao comer diretamente da embalagem perde a noção da quantidade que está a consumir. Sirva a quantidade pretendida e volte a arrumar a embalagem.
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