Já datado de 1500 a.c., um papiro médico egípcio, El Codex Elsers,
enumerava 22 receitas de alho para diversos males. Na Rússia o alho é conhecido
como a penicilina russa. Plínio, administrador e naturalista romano do século
I, recomendava que se tomasse alho para sessenta e um males.
Na China, na província de Chaneska, alguns médicos sem dinheiro para
obterem ampitericina, um antibiótico. Administraram alho a 16 pacientes com
meningite criptocócica, 11 sobreviveram.
Esta infecção penetra na espinhal medula e no cérebro e muitos antibióticos não
conseguem combater a bactéria.
O dr. Eric Block, da Universidade Estadual de Nova Iorque,
descobriu uma substancia química no alho, a que chamou ajoeno, que intervém no
processo de coagulação com muita eficácia. Um
médico de Nova Iorque comparou os resultados de cinquenta e cinco tipos de
tratamentos para a tuberculose e descobriu que o alho era o melhor.
Sendo assim, o alho ajuda a combater infecções, dilui o sangue,
melhora a circulação, hemorróidas, varizes, infecções gastrointestinais,
colite, oxiúros (lombrigas), artrite, asma e arteriosclerose, reduz o
colesterol, baixa a tensão arterial, estimula o sistema imunitário, evita e
acalma a bronquite crónica e atua como expectorante, facilita a digestão,
Contudo, ao ser cozinhado perde cerca de 90% da sua
capacidade microbicida e medicinal. A melhor maneira de o consumir é como
condimento! Faz com que o sabor dos alimentos se torne ligeiramente picante,
não perdendo as suas propriedades.
Fonte: MORALES, Alberto R.- Frutoterapia nutrição e saúde. 1.ª ed. (sl): A esfera dos livros,
2006.
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