quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Cafeína e a saúde

ADAPTADO DE:
ROMEIRO, Sara; DELGADO, Mayumi - A saúde numa Chávena de Café. 
In: Nutricias. Porto., nº 15. (2012). p.20-23.

A diabetes, as doenças cardiovasculares (que são influenciadas pela saúde do fígado e dos rins também) e o exercício influencias negativa e posítivamente, respectivamente, o aparecimento do AVC. Vejam então quais as implicações da cafeína nestas àreas:


Diabetes Mellitus Tipo 2
Aliás, o consumo moderado de café tem efeito benéfico na glicémia e na insulinémia em indivíduos com diabetes Mellitus tipo 2, especiEuropean Food Safety Autho­rity (EFSA) afirma que estes processos fisiológicos são consequência de compostos presentes no café, o ácido clorogénico, os quinídeos e a trigonelina, e da sua capacidade antioxidante. Contudo, estes mecanismos ainda não estão esclarecidos e devidamente comprovados.
ficamente após as refeições. Estes fenómenos encontram explicação no aumento da sensibilidade à insulina, na melhoria da função das células, na diminuição da absorção intestinal da glicose, na libertação em situações de stress de hormonas, com aumento do metabolismo das gorduras. A

Doenças Cardiovasculares e os Níveis de Colesterol Sanguíneo
Tem sido observada uma associação inversa entre o consumo de café e o risco de doenças cardiovasculares. De facto, o consumo moderado de café pode diminuir o risco de doenças cardiovasculares, provavelmente devido à acção antioxidante dos quinídeos e ao aumento das lipoproteínas de alta densidade (HDL). Porém, a cafeína presente no café influencia a tensão arterial causando um pequeno aumento da mesma, sendo assim importante alertar os indivíduos com hipertensão arterial.
Quanto ao colesterol sanguíneo, é sugerido que o café pode aumentar os níveis de colesterol total e colesterol LDL. Este efeito é particularmente relevante no café que não é filtrado, pois os componentes associados à subida do colesterol, ficam na bebida. São exemplos de café não filtrado o café expresso (ou italiano), o tipicamente francês (em cafeteira de pistão ou embolo) e o café turco.

Doenças Hepáticas e a Doença Renal
Estudos comprovam que o café pode reduzir o risco de desenvolver cirrose hepática, em indivíduos com doença hepática, diminuir o risco de cancro do fígado, e atrasar o desenvolvimento de fibrose hepática e cirrose alcoólica. Os mecanismos subjacentes estão a ser investigados, mas a ação anti-inflamatória do café é apontada como efeito benéfico na fibrose associada à hepatite C.
O café favorece o correto funcionamento do aparelho urinário. Como tal, pode influenciar positivamente o funcionamento dos rins, prevenindo o desenvolvimento de pedras na vesicula. O mecanismo responsável engloba as contrações da vesícula biliar, pela cafeína, que podem ser benéficas quando não existe outra patologia presente. No entanto, os efeitos exactos do café na função biliar continuam por confirmar.

Exercício Físico
Considera-se que a cafeína melhora o desempenho, o tempo de reacção, e o processamento mental e visual, pré-requisitos da prática de qualquer modalidade desportiva. Segundo a Autoridade Antidopagem de Portugal, a cafeína é uma substância ergogénica (que melhora o rendimento físico) que não é proibida em momentos de competição.

A cafeína pode afectar a resistência e o desempenho pelo aumento da produção de adrenalina, que estimula a produção de energia e aumenta o fluxo sanguíneo nos músculos e coração. A cafeína pode modular a fadiga, bem como a percepção da dor. 

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